|
|
|
A fazer fé em Carlos Tavares, o reputado gestor português aos comandos da Stellantis, o 4.º maior grupo automóvel mundial, os construtores europeus temem os seus rivais chineses. Produzem mais barato, acusam as marcas do Velho Continente, o que suportado pelos salários baixos e pelo inferior custo da energia – conseguido à custa das 1118 centrais a carvão que ainda têm em laboração e que representam a forma mais barata (mas mais poluente) de produzir energia – lhes permite vender por valores mais acessíveis. Mas tudo indica que os chineses, que nunca conseguiram entrar no mercado europeu com os veículos a combustão, vão desta vez entrar no nosso mercado graças aos eléctricos. |
Não deixa de ser curioso o facto de os europeus se queixarem da competitividade dos asiáticos, depois de durante anos construírem fábricas na China em parceria com construtores locais, que assim herdavam tecnologia e processos de fabrico. Hoje dão cartas nesta matéria, como prova o facto de a Tesla ter aproveitado Tom Zhu, o homem que dirigia a fábrica da marca em Xangai, para ensinar os directores das outras Gigafactories como se faz. Para que se perceba melhor as preocupações dos CEO das marcas europeias (e americanas também), saiba as três razões e um número que explicam esta realidade. |
Mas esta semana teve muitas e boas notícias, a começar pela Mercedes, que voltou a distribuir os lucros pelos seus empregados e nada menos que até 7300€ a 93.000 funcionários. Simultaneamente, a Volkswagen anunciava que os seus próximos modelos vão ser mais apelativos, com um pouquinho de Bentley e Audi, para a Lucid reduzir em determinadas condições o preço dos seus carros em 7500 dólares, enquanto a Volvo avançava que vai revelar o seu eléctrico pequeno e barato em Junho e o Polestar 2 se apresentava rejuvenescido e com mais potência e autonomia. Já a Hyundai aproveitou para evidenciar mais uma parte do potencial do seu próximo Kauai. |
Na estrada brilhou o Honda Civic Type R, tanto que no Japão as encomendas tiveram de ser suspensas, enquanto no tribunal foi a vez de a Audi bater a Nio. Pelo meio, a Renault parecia estar a envolver-se no animado divórcio entre Shakira e Gerard Piqué, propondo aos fãs para conceberem um Twingo mais ousado. |
Mas nem tudo foram notícias positivas, uma vez que a falta de chips levou o Grupo VW a retirar momentaneamente as bombas de calor, para a Volvo informar que há 522 veículos da marca em Portugal que potencialmente têm problemas de travões. Lá fora, o Governo alemão confirmou o fim das ajudas atribuídas aos PHEV. Igualmente má notícia, mas apenas para Rishi Sunak, foi o facto de o primeiro-ministro britânico ter sido apanhado em infracção de trânsito (e já não é a primeira vez). |
Até para a semana. |
|
A semana em marcha-atrás
|
|
Volvo
|
|
Há mais de meio milhar de modelos da Volvo em Portugal com uma “incompatibilidade entre o software e o hardware do módulo de controlo de travagem". Marca está a contactar clientes para ida à oficina.
|
|
|
|
Volkswagen
|
|
O novo CEO da VW não estava impressionado com o trabalho de Jozef Kaban, o designer da marca, de acordo com a imprensa alemã. Daí que o tenha substituído por Andreas Mindt, que veio da Bentley e Audi.
|
|
|
|
|
Hyundai
|
|
Depois de mostrar o estilo com que a nova geração do Kauai vai chegar, a Hyundai revelou mais detalhes acerca do SUV compacto. Maior e mais espaçoso, o B-SUV aposta em elevar a tecnologia ao dispor.
|
|
|
|
Honda
|
|
O modelo mais emblemático da Honda, o Civic Type R, está a ser vítima da sua popularidade. Apesar do modelo continuar disponível na Europa e nos EUA, no Japão as encomendas estão suspensas.
|
|
|
|
Em modo eléctrico
|
|
Polestar
|
|
A Polestar apresentou a versão renovada da sua berlina 2, introduzindo-lhe uma nova frente, similar ao Polestar 3. Mas mais importante é o ganho de potência e de autonomia, além de outras surpresas.
|
|
|
|
|
Lucid Motors
|
|
A Tesla agitou o mercado ao oferecer descontos nos EUA, China e Europa, que em Portugal oscilam entre os 3000€ e os 13.000€. A Lucid aderiu a esta guerra de preços ao fazer descontos de 7500 dólares.
|
|
|
|
Mercado
|
|
Tal como anunciado em meados de 2022, no início de 2023 o Governo alemão reduziu drasticamente os incentivos à compra de veículos eléctricos. Mais grave foi a retirada dos apoios aos híbridos plug-in.
|
|
|
|
Muito à frente
|
|
Mercedes-Benz
|
|
A Mercedes reparte lucros com os empregados desde 1997. Este ano, 93.000 trabalhadores na Alemanha vão receber em Abril um bónus que, no limite, chega aos 7300€ - é o maior de sempre na empresa.
|
|
|
|
Renault
|
|
A Renault desafiou os fãs da marca e do Twingo, o popular, pequeno e acessível modelo citadino, a reinventar o conceito para agradar a todos. Quem sabe até a Piqué, o “ex” do “Ferrari” Shakira.
|
|
|
|
|
Elétricos
|
|
A ZeroAvia trabalha desde 2017 num avião eléctrico que transporte até 20 passageiros. Agora que recebeu autorização para voar, realizou o primeiro voo com um aparelho alimentado por "fuel cells".
|
|
|
|
Tech Auto
|
|
Se por acaso visitar em breve o estado norte-americano de Ohio, alguns dos camiões de longo curso com que se pode cruzar serão autónomos. Uma forma de testar a tecnologia em condições reais.
|
|
|
|
Ponha os olhos nisto
|
|
Segurança
|
|
Rishi Sunak, o milionário que é primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Conservador, foi multado. A polícia local usou o Twitter para destacar o mau exemplo, sem identificar o governante.
|
|
|
|
Tech Auto
|
|
Se muitas marcas já conseguiram ultrapassar a falta de chips, o Grupo VW é um dos que mais sofrem por falta deste pequeno componente. Daí que as marcas não usem bombas de calor nos seus eléctricos.
|
|
|
|
Audi
|
|
Os alemães da Audi enfrentaram os chineses da Nio em tribunal, numa contenda que durou 15 meses. O campo de batalha foi o tribunal de Munique e a disputa dizia respeito à denominação dos modelos.
|
|
|
|
|
|
|
|