Muitos são os que levantam a questão da saúde mental de pessoas com uma certa idade em cargos de poder, da eventual necessidade de exames psicológicos, (a Lei não prevê qualquer entrave em questões de saúde mental, apenas física, no caso do PR). Ser-se velho e doente não é similar, nem na saúde mental. Felizmente, cada vez conhecemos mais pessoas com um cérebro eficaz em idade avançada. Alguns até crescem em sabedoria, sem sinais de declínio.

A prevenção foi sempre preferível ao remedeio. A idade acentua traços de personalidade e revela verdades sobre nós e sobre os outros que nem sempre queremos ver ou nos convém, no que à política diz respeito. Se regadas a álcool, quando já se nasce alcoviteiro, as verdades enganalam-se. Com microfones e câmaras à frente é a loucura. Nem é demência, é mesmo exaltação de traços de personalidade, de um lado sombrio que todos podemos usar, se dele não tivermos consciência.Tanto mais que cuspiu fogo e atirou um filho à fogueira do mediatismo. Que triste exemplo, numa sociedade carente de diálogo e a asfixiar com tantos conflitos armados! Quanta ligeireza ao cortar com um filho. Sobriamente.

Já que alguns dos grandes pensadores aplicam tão somente a moral e a ética aos Reis e exaltam Maquiavel na política republicana, sobra-nos um presidente de um ainda novo partido à direita que se levanta indignado na casa da nossa pobre e frágil democracia. Foi um sinal, um ritual, amor a Portugal e Fé, também.

Iremos ser obrigados a esperar que o MP encontre ou não provas de que Marcelo de Sousa foi ultrapassado pelo filho, sem parcimónia no fito direto ao executivo? Que nos importa isso? A quem interessa que se prolongue esta novela? Aos portugueses que não têm pão para dar aos filhos? Não. Aos pais de crianças com a mesma doença, que não têm cadeiras? Devolvam-lhes os 4 milhões.

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Sr. Presidente, demita-se e deixe-nos trabalhar, num país que ainda vai tendo paz e segurança. Estamos fartos que proteja sempre os mesmos vícios, sempre os mesmos servos que se vergam a interesses globalistas pouco claros. O mundo muda a um ritmo frenético e não vai ter complacência consigo nem com quem não pense nos seus países e na humanidade, com quem almeja ser maestro obscuro, arrastando cravos vermelhos que não vieram de Tavira em abril de 1974, como – de resto – insistem alguns políticos em mentir, no compasso com que ocultam outras espécies de vermelhos totalitaristas, que mancham a cara de laranja, mas carregam o comunismo nas veias.( Existem honrosas excepções e notam-se bem, qual tsunami na corte). Aos alinhados, acompanha-os muito bem nos seus trampolins estratégicos lá para as bandas da Capital e longe dos rurais que, agora, quer à força misturar com o Chega e os socialistas.

Que mente genial. Até parece que descansa de noite.

Podem não ser muito auspiciosos os tempos que esperam os nossos filhos e netos ensanduichados numa Europa velha e enfraquecida na qual os seus filhos e netos não residem e num país onde se escolhe entre comida e medicamentos. Queira antes ser recordado como o presidente dos afectos, enquanto é tempo. E acredite que ele urge e reveste-se se de muitos imprevistos, como noutras revoluções. Deixe-nos a nós a responsabilidade da escolha dos nossos governantes, aqui e na Europa e em todas as eleições, que vão ser muitas. A orquestra que dirigiu até agora, irá desvanecer-se. Não funciona, queira o senhor juntar amigos improváveis ou não, atitude revestida de ato patriótico. O que mais falta para ajudar a cumprir o abril de ditadura de esquerda, radical incluída?

A sua orquestra vai tombar, com mais ou menos estrondo.

Já se ouvem os violinos.