Mulheres e homens não são iguais e ainda bem, porque não acredito que existam duas pessoas iguais e, mais uma vez, ainda bem. É na diversidade que o mundo, os países e as organizações se desafiam e crescem. Mas nada nos diz que o género seja determinante na escolha de uma pessoa para desempenhar um cargo de alta responsabilidade com qualidade.

Li, há pouco tempo, Hábitos Atómicos”, de James Clear, no qual o autor defende que as grandes mudanças surgem a partir do efeito combinado de largas dezenas de pequenas mudanças, ao alcance de cada um. Como em cada leitura e experiência, aprendi um pouco mais e tento aplicar, no meu dia a dia profissional, essas aprendizagens, mas penso que se há hábito atómico que eu gostava de incutir um pouco por todo o mundo é o de dar iguais oportunidades a mulheres e homens, sobretudo em cargos de liderança.

Os desafios de uma líder ou de um líder, em 2024, num contexto de guerras, desafios económicos e mudanças políticas, passam por dar atenção a questões transversais como a inovação e responsabilidade social, bem como a gestão das pessoas, além, claro, do sucesso do negócio. Nem mulheres nem homens vêm equipados com um software especial que lhes dê maior capacidade para lidar com estes desafios.

Um bom líder toma decisões sob pressão, delega tarefas a uma equipa construída à sua imagem, mas com espaço para a diversidade, dando o exemplo àqueles que lidera, fazendo-os crescer. Um bom líder planeia e organiza de forma a garantir um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Independentemente de assinar no feminino ou no masculino.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR