Quando estamos a assistir ao maior negócio alguma vez feito em todo o mundo pelos fabricantes de vacinas a que se seguirão outros remédios “cientificamente estudados” para combater a COVID, foi com natural espanto que ouvi uma simpática dirigente política condenar a participação de privados no SNS com esta frase: “a saúde não é um negócio”.

Um pouco de história para compreendermos a ditadura das vacinas no combate à Covid-19

Nos finais do séc. XIX, os médicos alopatas americanos, na sua maioria homens brancos, que tinham fundado a AMA (American Medical Association), constataram que viviam mal porque eram muitos e tinham cada vez maior concorrência de médicos negros, de mulheres e de médicos naturistas, maioritariamente homeopatas. Para remediarem a situação tornaram os cursos mais difíceis e demorados, fecharam algumas escolas para negros e mulheres e procuraram desacreditar os seus colegas homeopatas que tinham cada vez maior simpatia da população americana.

Em França, por essa altura, dois notáveis cientistas travavam uma azeda discussão sobre a origem das doenças. O muito conhecido Pasteur e o agora ignorado Béchamp.
Pasteur defendia que as doenças tinham origem em micróbios que andavam pelos ares, Béchamp que as doenças só apareciam quando as pessoas tinham o corpo enfraquecido por má alimentação, sedentarismo, ar viciado, tabagismo, etc.

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Pasteur seria, se fosse médico, um dos nossos médicos do SNS e Béchamp, professor de medicina, seria médico naturista (hoje, em Portugal,”terapêuta” das medicinas alternativas…)

Béchamp descobriu algo sensacional, uns corpúsculos luminosos a que deu o nome de microzymas, existentes em todas as células, microsymas que se mostraram indestrutíveis e que ele intuiu serem a fonte da vida na Terra. Talvez isto tenha contribuído para o seu incrível, inexplicado e criminoso apagamento histórico. Praticamente, ninguém conhece a sua obra, nem sequer o seu nome. Os ”microzymas” vieram contrariar a Biblia dos cristãos que ensina que o princípio de tudo é o “verbo”. Este dogma deu origem ao “Penso, logo existo” de Descartes que António Damásio não aceita, contrapondo que o que é verdade é precisamente o contrário “Existo, por isso penso”.

Nesse tempo, finais do século XIX, os capitalistas dos EUA aproveitaram o nascente prestígio da ciência e a teoria dos germes de Pasteur, facilmente entendida pela população, para investirem na produção de remédios que eliminassem os ”micróbios assassinos” e/ou os sintomas das doenças, enquanto as suas fundações criavam escolas de medicina e laboratórios de análises e exames clínicos.

Antoine Béchamp teve o azar de nascer num tempo em que tudo se conjugava contra o seu génio: a complexidade das suas ideias, a oposição de médicos alopatas e de cientistas invejosos, os interesses dos capitalistas e uma Igreja ciosa das suas verdades.

O sistema imunitário

Kirchow, médico, biólogo e patologista alemão, contemporâneo de Pasteur e Béchamp, reuniu o conhecimento que já havia sobre as defesas naturais das plantas e dos animais e chamou a essas defesas Sistema Imunitário. Poderei dizer, os meus conhecimentos não dão para mais, que a actuação do Sistema Imunitário é uma espécie de vacina natural que nos defende de adoecer. Creio que Pasteur e Béchamp já não puderam estudá-lo, mas as ideias de Bechamp encaixam muito melhor do que as de Pasteur naquilo que se sabe ser o Sistema Imunitário. Há, recentemente publicados, três ou quatro livros em português que explicam, bem demais, o seu funcionamento.

Consequências

Quem não acredita na teoria de Pasteur, na inocuidade das vacinas e nas vantagens dos remédios alopáticos sofre uma enorme incompreensão, alimentada pela natural iliteracia da população, alienada pela ausência de controvérsia que o apagamento das ideias de Béchamp, desde há mais de 100 anos, fatalmente gerou. Se à iliteracia somarmos a animosidade de alguns médicos convencionais, os interesses dos fabricantes de remédios e vacinas e a publicidade em televisões e jornais, podemos perceber a passividade dos Portugueses perante as restrições a que têm estado sujeitos nos últimos dois anos.

Os médicos naturistas, são tratados como charlatães, vigaristas, aldrabões, fascistas… e quando quem os ofende é condenado em tribunal, a notícia passa despercebida e chega a merecer artigos de opinião a denegrir o juiz que sentenciou a condenação.

Os médicos convencionais não aprendem, nas faculdades a honrar o juramento a Hipócrates, que fazem no início da sua prática médica. A maior parte não sabe o que é “energia subtil” e não aprendeu a ter uma visão holística do funcionamento do nosso corpo.

Os governantes agem por medo de serem politicamente penalizados quando confrontados com problemas para os quais não estão preparados. Em Portugal, com medo de o SNS não aguentar as consequências da Covid, desencadearam uma lavagem ao cérebro da população sobre as vantagens das vacinas que roçou a idiotice e a desonestidade intelectual. Pior, só mesmo o silenciamento de vozes discordantes, quando ao Governo o que deveria interessar era o bem estar e saúde de todos os Portugueses. As pessoas idóneas que tivessem ideias contrárias às dos adeptos de Pasteur (e da Big Pharma), deviam ser convidadas a expô-las na RTP. Num regime que se diz democrático, deve exigir-se, mesmo a um governo socialista, a liberdade de escolha nos cuidados de Saúde.

Passado e futuro

No Estado Novo, nunca os médicos naturistas foram hostilizados. Mesmo depois do 25 de Abril, nunca se notara esta acrimónia dos últimos tempos.

Espero que o estudo dos livros de Béchamp, felizmente já acessíveis, possam inverter a situação inquisitorial em que a aprendizagem e a prática da medicina têm vivido nos países ditos civilizados e ricos, países que, convencidos da bondade das vacinas, pouco fizeram para ajudar os países pobres a pagar as fortunas que custam.

As medicinas “científicas alopáticas” parecem-me uma aberração. Ainda não sabemos bem o que é a Vida. Não terá começado como a Bíblia ensina, mas, longe de isso provar a não existência de Deus, só pode confirmar que ainda não conhecemos a sua existência.

Procuremos, entretanto, ser responsáveis e ter saúde para não adoecermos.