O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, inicia hoje uma visita de três dias ao Japão, recebendo da Universidade de Estudos Estrangeiros de Quioto o doutoramento honoris causa “pelo apoio dado por Portugal à CPLP”,

Passos Coelho receberá o doutoramento honoris causa pela Universidade de Estudos Estrangeiros de Quioto, em “nome de Portugal e dos países em que o português é língua oficial, pelo apoio dado por Portugal à CPLP”, a comunidade dos países de língua portuguesa, na qual o Japão tem estatuto de observador, disse à Lusa fonte diplomática.

“As parcerias entre empresas e universidades dos dois países podem projetar-se muito além de Portugal, que tem relações privilegiadas com África e a América Latina, e o Japão, que tem um papel privilegiado na Ásia”, sustentou a mesma fonte diplomática.

O programa do primeiro dia de visita, concentrado em Quioto, inclui a assinatura de memorando entre a Universidade do Algarve, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a Universidade de Kinki, e entre a Universidade do Algarve e a Faculdade de Ciências da Universidade de Hokkaido, nas áreas da aquacultura e do intercâmbio de estudantes.

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O primeiro-ministro assistirá a um evento cultural oferecido pelas autoridades de Quioto, que inclui a tradicional cerimónia do chá, e fará uma visita ao palácio imperial daquela cidade, assim como à Universidade de Quioto e à Universidade de Estudos Estrangeiros de Quioto, onde recebe o doutoramento honoris causa.

Passos Coelho segue de ‘comboio-bala’ para Tóquio, onde prosseguirá a visita na sexta-feira.

Esta é a primeira visita de um chefe de Governo português ao Japão nos últimos 25 anos, na sequência de um convite feito em Lisboa no ano passado pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, na primeira ocasião em que um líder de executivo nipónico se deslocou a Portugal.

Acompanham o primeiro-ministro na viagem o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, o ministro da Economia, António Pires de Lima, o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade.