“Plano de Groer”. Foi assim que tudo começou, pela mão do ministro Duarte Pacheco, que encomendou um projeto para a expansão da cidade de Lisboa. Data de 1938 e tinha por objetivo “ligar os grandes arruamentos e as diferentes saídas da cidade, através de um sistema de radiais e circulares que, evitando a passagem do tráfego automóvel pelo centro, ligava a malha urbana da cidade com as novas periferias”, lê-se no site do Arquivo Municipal de Lisboa.

Nos anos sessenta, a câmara procedeu a obras de alargamento, que levaram à construção da Segunda Circular tal como a conhecemos hoje. Bom, mais ou menos como a conhecemos hoje. Porque se olhar bem para esta fotogaleria, pode ver que a paisagem circundante era feita de quintas e azinhagas (lá estava já a Escola Alemã, é certo, e em Benfica já havia alguns prédios de vários andares), o Estádio da Luz, terminado alguns anos antes, era rodeado de terra batida e em 1963, já com carros a circular, digamos que filas como as que existem hoje eram coisa de ficção científica.

Todas as fotografias pertencem ao Arquivo Municipal de Lisboa.

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