Portugal é um dos melhores países da OCDE para as mulheres trabalharem e está atrás dos países nórdicos, mas à frente de países como a Alemanha e a Inglaterra. Esta é a conclusão do trabalho do The Economist, publicado esta quinta-feira a propósito do Dia da Mulher — a assinalar dia 8 de março.

O The Economist usou dez indicadores, como o grau de educação, a participação laboral, a representação feminina nos parlamentos de cada país, os salários, os custos com os filhos ou os direitos previstos para a maternidade e paternidade para chegar a estas conclusões. Porquê os direitos dos pais? Porque estudos recentes indicam que em países onde os pais também podem tirar licença parental as mulheres regressam mais cedo ao mercado de trabalho e esbatem-se as diferenças entre o sexo feminino e o masculino.

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Portugal aparece assim em 12.º lugar numa lista de 29 países. Está à frente da Espanha e ultrapassa países como a Alemanha, a Inglaterra e a Irlanda. Melhor que Portugal, estão os países nórdicos como a Islândia, a Noruega e a Suécia. França também aparece antes de Portugal como um dos países que rúne melhores condições laborais para as mulheres. Nos últimos lugares da lista estão a Coreia do Sul, a Turquia e o Japão.

Se quiser saber mais sobre o melhor país para uma mulher trabalhar de acordo com um só indicador, por exemplo o da educação, pode clicar no gráfico interativo. Os resultados podem mudar conforme a ordem de importância do que escolher.

Curiosamente, o artigo relacionado com este trabalho sugerido pelo The Economist chama-se “Still a man’s world”, o que em tradução livre significa: “Continua a ser um mundo dos homens”.

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