O primeiro-ministro espanhol avisou este sábado que as medidas previstas no pacto entre o PSOE e o Ciudadanos são “um passaporte” para a recessão em Espanha, que existia em 2011.

Mariano Rajoy optou por recorrer à economia para atacar o chamado “programa eleitoral” de Pedro Sánchez (secretário-geral do PSOE) e Albert Rivera (presidente do partido Ciudadanos), um acordo que, sustentou, pretende anular todas as reformas do seu Governo, apesar de, em seu entender, terem levado a Espanha a sair da recessão.

O chefe do Governo espanhol voltou a dizer, no encerramento da convenção sobre políticas sociais do PP, que a sua proposta de uma grande coligação com o PSOE e o Ciudadados continua vigente, ressalvando, no entanto, que nem ele nem o PP pensam participar na “comédia de intriga”, na qual, advogou, estão PSOE e Ciudadanos.

Rajoy considera que PSOE, Ciudadanos e Podemos estão a centrar-se no irrelevante, e não nos problemas que interessam aos espanhóis.

A secretária-geral do PP, María Dolores de Cospedal, acusou o líder do PSOE, Pedro Sánchez, de ser o responsável pelo bloqueio político em Espanha, ao dedicar-se a “puzzles ideológicos incapazes de encaixar”.

Nas mais recentes eleições legislativas, a 20 de dezembro, o PP ganhou, sem maioria absoluta, tendo o PSOE e o Podemos sido, respetivamente, o segundo e o terceiro partidos mais votados. A formação de um novo Governo, em Espanha, continua num impasse.

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