Num levantamento feito em 2014 em edifícios públicos, a sede do ministério da Educação não apresentou sinais da presença de amianto. No entanto a substância cancerígena foi mais tarde encontrada no edifício. O governo garante que a situação estava controlada.
Segundo o Ministério da Educação, o amianto foi detetado numa avaliação energética feita em 2015. O material e o ar foram rapidamente analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, informa a TSF.
Os resultados mostram que a concentração de fibras respiráveis no ar dos locais analisados ficou abaixo dos limites previstos na lei. Isto faz com que o espaço seja considerado limpo e adequado a ser ocupado.
Nas informações prestadas à TSF foi garantido que foram feitos rastreios a todos os funcionários e que foram igualmente disponibilizados novos postos de trabalho fora das áreas afetadas pela presença de materiais com amianto para aqueles que pretendessem mudar de local de trabalho.
O Ministério da Educação já prometeu a realização de obras no edifício na Avenida 5 de Outubro, Lisboa, e que foi apresentada uma candidatura ao Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial.
Levantamento de 2015
Segundo a TSF, fonte oficial do Ministério afirmou que o amianto estava em materiais que não se encontram “visíveis à vista desarmada”, já que a fachada onde estava a substância era revestida por painéis de alumínio, isolamento de cortiça e ainda painéis de fibrocimento. Esta terá sido a razão pela qual o amianto não foi encontrado na investigação de 2014.
A Quercus, também ouvida por aquela rádio, afirma que esta descoberta mostra que o levantamento de 2014 foi mal feito e que deve ser feita uma nova avaliação à lista de edifícios investigados em 2014.