Bombardeamentos aéreos militares provocaram pelo menos 48 mortos civis em várias províncias do centro, norte e leste da Síria, indicou neste sábado o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. De acordo com aquela Organização Não Governamental (ONG), os bombardeamentos atingiram as províncias de Alepo e Ifleb, no norte da Síria, Damasco, no centro do país, e ainda em Deir al Zur, uma região a leste controlada pelo movimento jihadista.

Num comunicado, a ONG precisa que caças e helicópteros militares atacaram em Alepo os bairros rebeldes de Al Firdaus, Dahrat Awad, Al Maiser e Al Halak, provocando a morte de 12 habitantes da cidade. Atualmente, bombardeiam o território a força aérea síria e da Rússia, aliada do Governo de Damasco, atacando tanto a oposição armada como os grupos terroristas dispersos pelo país, assim como a coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, que concentra os seus ataques nas zonas controladas pelo movimento Estado Islâmico.

Por outro lado, a ONG assegurou, no comunicado que outras dez pessoas, incluindo duas mulheres e vários menores, morreram num bombardeamento militar na localidade de Al Tabani, a oeste da província de Deir al Zur, controlada pelos jihadistas. Na contabilização, o Observatório inclui ainda civis mortos em Masraba, Hamuriya, Deir al Asafir, Yisr al Shogur e Manbech.

Esta semana, o Observatório assegurou que os bombardeamentos perpetrados pela aviação russa – iniciados em setembro do ano passado – causaram a morte a 7.210 pessoas, 2.600 delas civis. Por outro lado, a ONG indicou que, desde setembro de 2014, a coligação internacional contra o movimento Estado Islâmico matou 5.857 pessoas, 594 delas civis.

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