A partir de segunda-feira, quem encomendar um novo Tesla deixará de ter, como até aqui, acesso totalmente gratuito aos seus supercarregadores (benefício que se mantém para quem já for proprietário de um dos seus veículos). Afirmando que o objectivo desta medida nunca será tornar esta uma actividade lucrativa, antes recuperar parte dos custos que a mesma acarreta, e ajudar à expansão da sua rede de supercarregadores, a marca californiana acaba de revelar a estrutra dos preços a pagar pela respectiva utilização.

Desde logo, convém salientar que os novos proprietários de um Tesla continuarão a poder carregar gratuitamente os seus veículos, mas passando a ter um limite de 400 kWh anuais (o que, em média, dará para percorrer cerca de 1610 km), renováveis a cada doze meses volvidos sobre o dia da respectiva entrega, mas não transferíveis para o período seguinte caso não sejam utilizados na totalidade. Se o automóvel mudar mãos, este crédito será resposto à data em que o mesmo passe para o novo dono.

Quanto aos preços a aplicar caso sejam superados os referidos 400 kWh, naturalmente que variam consoante a região em que o veículo seja carregado, e dos preços da energia aí aplicados (nos EUA, em função do estado em que tal ocorra; no estrangeiro, o tarifário é definido em função do país). Segundo informação avançada pela Tesla, uma viagem entre São Francisco e Los Angeles custará cerca de 15 dólares, a ligação entre Los Angeles e Nova Iorque cerca de 120 dólares, e ir de Paris a Roma (cerca de 1500 km) custará, em electricidade, aproximadamente 60 euros, menos de metade do que gastaria um veículo similar a gasóleo.

Recorde-se que a Tesla possui já 795 estações de supercarregadores a nível global, cada um, por norma, com seis a oito postos de carregamento, capazes de, em meia hora, assegurar em média uma autonomia na casa dos 275 km. Em Portugal, mantém-se o plano de serem instalados os três primeiros supercarregadores da Tesla ainda este ano, em princípio nas imediações de Lisboa, Porto e Faro.

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