A Electricidade de Moçambique (EDM) admitiu esta sexta-feira que deve 50 milhões de dólares (47,2 milhões de euros) à Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), defendendo o aumento das tarifas para a mobilização de recursos que permitam a viabilização da companhia.

Em declarações ao canal de televisão moçambicano STV, o presidente da EDM, Mateus Magala, afirmou que a dívida à HCB e a outros fornecedores deve-se ao fato de as receitas cobradas pela empresa não serem suficientes para suportar os custos de operação.

“É muito importante que as nossas tarifas reflitam os custos, porque é das tarifas onde podemos angariar recursos para podermos fazer os investimentos necessários”, acrescentou Magala.

O presidente da EDM assegurou que a companhia se comprometeu esta semana com a HCB a liquidar a dívida ao longo de 2017.

Mateus Magala enfatizou a necessidade de a sua empresa atualizar as tarifas domésticas de venda de energia elétrica, apontando que a EDM vende um quilovátio a 7,5 cêntimos de dólar, contra os 12,5 cêntimos de dólar que empresas do setor vendem na África Austral.

Além de fornecer energia à EDM, a HCB vende também a vários países da África Austral, incluindo à Africa do Sul, a maior economia do continente.

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