O chefe da unidade anti-terrorista da Polícia de Londres anunciou na manhã desta sexta-feira que foram feitas mais duas “detenções significativas” durante a noite, no âmbito da investigação aos atentados de quarta, que tiraram a vida a cinco pessoas. Há cerca de 50 feridos, um em perigo de vida. Em comunicado aos jornalistas, Mark Rowley pediu ajuda a todas as pessoas que conhecessem Khalid Masood (cujo nome de nascença era Adrian Elms) para colaborarem com a investigação.

Até às 8h20 da manhã, a policia britânica dava conta de que entre os 50 feridos, 31 ainda sob tratamento hospital e que dois agentes das autoridades estavam gravemente feridos. Uma mulher que tinha sido detida foi libertada sob fiança e outras nove permanecem sob custódia policial. No total, a polícia já ouviu cerca de 3.500 testemunhas e recolheu 2.700 itens para investigação incluindo “dados massivos” de alguns computadores.

Mark Rowley explicou que, de momento, o foco da investigação está em tentar perceber quais foram as motivações e os preparativos do ataque de quarta-feira. “Não há provas de que existam mais ameaças”, assegurou, acrescentando que as autoridades estão a investigar se Khalid Masood agiu sozinho inspirado por alguma propaganda de terrorismo ou se contou com o apoio de outras pessoas que o encorajaram.

O chefe da unidade anti-terrorista da Polícia de Londres disse ainda que compreendia que incidentes como este levantassem questões sobre a segurança do Parlamento, mas que a sua equipa já estava a trabalhar com as autoridades competentes para perceber se é preciso outro tipo de intervenção da polícia.

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