Foi a própria Opel, em comunicado, que adiantou uma nova data para a possível concretização do acordo que prevê a sua compra por parte da PSA por uma verba na casa dos 2,2 mil milhões de euros. Assim as entidades da concorrência o autorizem, e a divisão europeia da General Motors (GM) poderá passar, efectivamente, para as mãos do grupo liderado por Carlos Tavares até ao final do próximo mês de Julho, ou seja, quase seis meses antes do prazo inicialmente estipulado, e que apontava para o final do ano em curso.

Esta antecipação só foi possível, segundo adianta a agência Reuters, com base em informações prestadas por uma fonte sindical, porque a GM terá recentemente acordado estabelecer contratos vinculativos destinados a proteger os postos de trabalho dos operários fabris.

A mesma fonte assegura, ainda, que os projectos da GM em curso, nomeadamente de desenvolvimento de novos modelos, estarão garantidos por um período de três anos, o que, a confirmar-se, faz supor que a nova geração do Corsa terá mesmo por base uma plataforma de origem Opel, e não a do Peugeot 208, como parecia ser intenção do consórcio gaulês.

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