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O novo Concorde promete reduzir para metade o tempo de voo

Este artigo tem mais de 5 anos

Depois do Concorde ter sido proibido em outubro de 2003, a NASA está a trabalhar num novo avião super sónico, o Concorde 2, que poderá encurtar para metade o tempo de viagens.

Este tem como aspiração aumentar a velocidade das viagens e resolver os problemas dos voos super sónicos, que estão em grande parte relacionados com o seu barulho
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Este tem como aspiração aumentar a velocidade das viagens e resolver os problemas dos voos super sónicos, que estão em grande parte relacionados com o seu barulho

Este tem como aspiração aumentar a velocidade das viagens e resolver os problemas dos voos super sónicos, que estão em grande parte relacionados com o seu barulho

A NASA (National Aeronautics and Space Administration) está a trabalhar num novo Concorde, conhecido como Concorde 2, de acordo com o Independent. Este tem como aspiração aumentar a velocidade das viagens e resolver os problemas dos voos super sónicos, que estão em grande parte relacionados com o ruído.

Este barulho, conhecido como boom sónico, acontece quando o avião atinge as tais velocidades super sónicas: 1 Mach, aproximadamente 761 mph, ou 1.224,71 quilómetros por hora. O som é de tal forma estrondoso que perturba as pessoas que estão em terra e pode chegar a causar problemas físicos em casas e noutros materiais que estejam no solo.

Foi este tipo de problemas que levou a que o Concorde, o primeiro avião super sónico, fosse proibido em terras norte-americanas. Além disso, este avião também sofreu quebras na procura e deixou de ser viável para fins comerciais, acabando por ser destruído, em outubro de 2003.

O novo protótipo na NASA resolverá este problema ao utilizar um novo formato de aeronave que fará com que as ondas se dispersem em vários pontos do avião, resultando num som mais baixo, contrariando a ‘explosão’ de som, consequente da junção das ondas sonoras.

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As experiências do novo Concorde ocorreram em túneis de vento e os especialistas acreditam que este poderá ser comercializado. Para ter a certeza da sua viabilidade, a NASA quer que as empresas criem uma versão do Concorde 2 e o experimentem.

Caso este projeto seja bem sucedido, o Concorde 2 poderia realizar uma viagem entre Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Londres, no Reino Unido, em apenas três horas. Poderia, também, reduzir para metade o tempo gasto pelos passageiros noutras viagens.

O Concorde 2 poderá voar até 55 mil pés (o que é muito mais alto do que os aviões normais) e produz um som de 60 decibéis, o que é inferior aos 90 decibéis produzido pelo primeiro Concorde.

Agora consegue perceber o nível que este avião pode chegar, quando for aprovado pelo público em geral”, relatou Peter Coen, gerente deste projeto, num novo relatório da Bloomerang.

A agência espacial planeia gastar, segundo o Telegraph, cerca de 390 milhões de dólares (334 milhões de euros) durante os próximos cinco anos este projeto. Já foram estabelecidos contactos com o Lockheed Martin para o design do produto.

A NASA planeia executar testes ao vivo em 2022, mas é difícil prever quando é que os passageiros poderão desfrutar desta inovação.

A NASA está a trabalhar arduamente para fazer um avião mais amigo do ambiente, seguro e silencioso, ao mesmo tempo que desenvolve um forma de viajar mais rápida e um sistema de avição que opera mais eficientemente”, disse Charles Bolden, o administrador da NASA.

A falha histórica do Concorde

Os voos do Concorde, um avião super sónico de passageiros, começaram a 21 de janeiro de 1976 e foram cessadas a 24 de outubro de 2003.

Apesar de mais de 100 companhias aéreas de todo o mundo terem mostrado interesse no Concorde, apenas British Airways e Air France o operaram.

Durante quase 30 anos no ar, o Concorde transportou passageiros entre Londres, Paris e Estados Unidos, sendo capaz de atingir velocidades de 2.04 Mach, o que equivale a 2200 quilómetros por hora. Ligava Nova Iorque e Paris em três horas e meia.

Porém, o ruído que o Concorde fazia, ao superar a velocidade do som, obrigou a que o mesmo fosse proibido e teve implicações na sua viabilidade económica. Além disto, a queda de um destes aviões em Paris, no ano de 2000, e que causou a morte de 113 pessoas teve um grande impacto na imagem destes aviões.

O acidente levou a grandes quebras da sua procura e o mesmo tornou-se inviável. Foi retirado da circulação em 2003.

No total foram feitos 20 Concordes, dos quais 14 foram utilizados pela British Airways e Air France. Os restantes eram protótipos e modelos de pré-produção, e dois desses foram construídos mas nunca chegaram a voar.

O primeiro protótipo voou pela primeira vez no dia 2 de março de 1969 e o primeiro voo comercial a 6 de dezembro de 1973. O último voo aconteceu a 26 de novembro de 2003.

Atualmente, a maior parte dos aviões são objetos de museu nos EUA e na Europa.

No vídeo abaixo pode ver o impacto que estes antigos Concordes tinham em tudo o que estava em Terra e que, atualmente, a NASA quer melhorar:

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