O incêndio florestal que deflagrou na quinta-feira à tarde, em Castelo de Paiva, encontra-se em rescaldo, com os meios terrestres de combate no terreno para evitar reacendimentos, disse à Lusa o presidente da câmara.
“Os meios operacionais estão a tratar de acautelar as linhas para não haver reacendimentos“, afirmou Gonçalo Rocha, pouco depois 9h15, prevendo que o dispositivo se mantenha de prevenção devido à previsível subida de temperatura.
O autarca disse à Lusa que aquele concelho no norte do distrito de Aveiro viveu várias horas de “sobressalto e preocupação, devido às proporções que o incêndio chegou a atingir e ao risco que havia”, num município com uma mancha florestal significativa”. Apesar disso, frisou, “a situação esteve sempre minimamente controlada“, o que atribuiu à “boa coordenação” que foi possível observar entre as autoridades e ao grande contingente de combate, nomeadamente com a participação de vários meios aéreos na tarde de quinta-feira.
A descida de temperatura e o aumento da humidade ajudaram, segundo o autarca, a consolidar o trabalho dos bombeiros durante a noite.
Cerca das 9h30 desta sexta-feira, a página da ANPC registava a presença de 332 operacionais, apoiados por 101 meios terrestres e um meio aéreo, empenhados na fase de “resolução” do incêndio.