A China bloqueou o WhatsApp, a conhecida rede social de troca instantânea de mensagens. O serviço está indisponível desde domingo, segundo o The New York Times, e a empresa ainda não reagiu ao sucedido.

Depois de ter reforçado o controlo em várias redes sociais (e inclusivamente ter bloqueado o Facebook e o Twitter), chegou agora a vez do WhatsApp. É a terceira rede social do “universo” Zuckerberg a ser impedida no país, depois de o Facebook ter sido proibido em 2009 e o Instagram em 2014. Recorde-se que a mesma rede social já vinha a ser censurada desde há alguns meses.

China intensifica censura no WhatsApp e WeChat

O mesmo jornal escreve que a censura terá começado em julho. Na altura, o bloqueio começou por ser feito ao envio de vídeos, depois ao envio de ficheiros e chegou até às chamadas de voz. Um especialista diz que a China pode mesmo ter conseguido desenvolver um software específico para interferir com o funcionamento da aplicação, impedindo-a de trabalhar.

O bloqueio do WhatsApp surge a um mês de acontecer o Congresso do Partido Comunista chinês. A Tech Crunch escreve que a rede social podia já estar “indiciada” para fechar, devido ao seu sistema de encriptação de ficheiros, que torna a comunicação muito difícil de violar – o que podia ser usado por dissidentes políticos para difundir ideias contra o governo.

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