Os números do maior grupo fabricante de automóveis europeu, que em 2016 foi igualmente o que mais vendeu em todo o mundo, continuam em franca recuperação. Isto apesar de, segundo Frank Witter, responsável pelas Finanças do Grupo Volkswagen, ter de absorver, só este ano, 14,5 mil milhões de custos relativos ao Dieselgate – sangria que está longe de ter terminado, ainda que já tenha ultrapassado o pior período.

Nos primeiros nove meses de 2017, o grupo germânico vendeu 7,913 milhões de veículos, mais 3,4% do que no mesmo período do ano transacto, a que corresponderam 170,864 mil milhões de euros de facturação, um crescimento de 6,8% face a 2016. Isto conduziu a lucros operacionais até Setembro de 10,6 mil milhões de euros, o que depois de impostos se fixou em 7,7 mil milhões de euros de lucros, sempre considerando os primeiros nove meses do ano.

Como é habitual, a Volkswagen foi a marca que mais veículos transaccionou, com 2,6 milhões de unidades até Setembro, seguida da Audi (1,1 milhões), Skoda (700 mil unidades), Seat (436 mil) e Porsche (180 mil), a que é necessário somar as vendas dos três primeiros trimestres respeitantes à Bentley, Lamborghini e até Ducati. Nos veículos comerciais, a Volkswagen colocou mais 371 mil unidades, a somar aos 80 mil camiões da MAN e 65 mil da Scania.

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