A taxa de desemprego no conjunto dos 34 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) manteve-se em março, pelo terceiro mês consecutivo, nos 7,5%, com 45,9 milhões de pessoas à procura de emprego, segundo dados da organização divulgados esta quarta-feira.

Em março, a taxa de desemprego no conjunto dos países OCDE manteve-se estável nos 7,5% (igual a janeiro e fevereiro) apesar de haver menos quatro milhões de desempregados do que no pico registado em abril de 2010, mas mais 11,3 milhões de pessoas do que em julho de 2008.

De acordo com os dados da Organização para a OCDE, a taxa de desemprego manteve-se igualmente estável na zona euro, em 11,9%, no mês de fevereiro, o que acontece pelo quarto mês consecutivo, com Portugal a manter-se pelo terceiro mês consecutivo nos 15,2%.

Portugal mantém-se, assim, com a terceira taxa mais elevada entre os países membros da organização depois da Grécia, que em janeiro (o último mês disponível) tinha uma taxa de desemprego de 26,7% e Espanha, com 25,3% em março.

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A taxa de desemprego permaneceu também estável no Japão (3,6%) e nos EUA (6,7%), caindo no Canadá (0,1 pontos percentuais para 6,9%), Austrália (0,3 pontos percentuais para 5,8%) e Coreia do Sul (0,4 pontos percentuais para 3,5%) e subindo no México (0,4 pontos percentuais para 5,1%).

Segundo a OCDE, a taxa média de desemprego dos jovens nos países que compõem a organização atingiu os 15,5% em março (mais 0,1 pontos percentuais do que em fevereiro), com Espanha, com 53,9% de desempregados entre os 15 e os 24 anos, a liderar a lista dos países mais afetados.

Segue-se Itália com 42,7% (menos 0,1 pontos percentuais face a fevereiro), Portugal com 35,4% (com mais 0,4 pontos percentuais do que no mês anterior) e a República da Eslováquia com 32,5% (mais 0,1 pontos percentuais face a fevereiro).