Sai a piscina, os talheres e os pratos de plástico, entra um bar polinésio e um parque de estacionamento gratuito. Estas são algumas das melhorias presentes na segunda edição do festival gastronómico A’gosto no Porto, que até 31 de agosto dá a provar, na Alfândega do Porto, francesinhas, mariscos, bifes e leitão. Um petisco por cada semana do mês.

Seja para um almoço mais leve, um lanche tardio, um jantar de amigos ou simplesmente para saborear uma bebida com vista privilegiada sobre o Rio Douro, o evento “A’gosto no Porto” é uma opção válida durante todos os dias deste mês, entre as 12h e as 24h. Com entrada livre, a organização, a cargo da Montra Nacional, quer voltar a atrair as 200 mil pessoas que em 2013 passaram pelo evento.

Até domingo, 10 de agosto a protagonista é a francesinha, prato cada vez mais famoso e apreciado que, no ano passado, protagonizou a semana mais concorrida do “A’gosto no Porto”. Cufra, Majara, Lado B, Grupo Madureira’s e as francesinhas em forno de lenha do Alfândega Douro são as casas responsáveis por servir o petisco. O prato com batatas fritas custa nove euros.

O marisco entra em cena de 11 a 17 de agosto. Frio, acompanhado de cerveja ou em pratos quentes como o arroz ou açorda, é uma das especialidades preferidas dos portugueses e uma das mais consumidas durante o verão.

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De 18 a 24 de agosto os pratos enchem-se de bifes, seja do lombo ou do vazio, grelhado ou frito, com molho de ervas, três pimentas ou molho rosa. De vários tamanhos e para todos os gostos. A Posta à Mirandesa também vai estar no menu. Os preços variam consoante o tipo de bife, mas os preços de cada casa estão nivelados, garantiu Marta Azevedo, da organização, ao Observador.

Para finalizar de 25 a 31 de agosto é altura para saborear leitão da Bairrada. O leitão, aliás, vai ser presença permanente no espaço, a pensar naqueles que não apreciam francesinha, marisco nem bife. O mesmo se passa com os hambúrgueres de carne gourmet e uma tasquinha portuguesa com sabores regionais, entre os quais tripas, rojões, chouriço.

Quanto à animação paralela, Marta Azevedo destacou a atenção da organização para com as famílias. “Este ano não há piscina, mas temos karts e insufláveis para mantermos as crianças animadas”. Há também um bar que serve bebidas da Polinésia, o Hiva-oa. “É a primeira vez que saem do espaço físico deles para marcar presença num festival”, disse, desafiando os visitantes a pedirem um dos vários cocktails com fumos a saírem do copo.

Os talheres e pratos de plástico também foram abolidos. Todos os produtos são servidos com talheres “a sério” e em pratos de louça. “Foi um pedido recorrente no ano passado e decidimos ir ao encontro dos pedidos das pessoas”, contou ao Observador. À entrada fica uma área com “500 espaços de produtos nacionais: do folar de chaves às alheiras de Mirandela, do vinho do porto à ginjinha, passando pelo artesanato”.