A Espírito Santo Financial Group (ESFG) confirmou esta terça-feira que o tribunal do Luxemburgo aceitou o pedido de gestão controlada da sua subsidiária Espírito Santo Financiére (ESFIL), num comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A Espírito Santo Financière (ESFIL), holding detida a 100% pela ESFG e que é dona do suíço Banque Privée Espírito Santo, foi a quarta empresa do Grupo Espírito Santo (GES) a fazer um pedido de gestão controlada à justiça luxemburguesa.

A ESFIL avançou com o pedido de gestão controlada a 31 de julho, depois de a Espírito Santo International (ESI), a Rioforte e o Espirito Santo Financial Group tomarem decisões idênticas também no mês passado. Estas empresas também já tinham recebido a “luz verde” do Tribunal do Comércio do Luxemburgo para assumirem esta forma legal que permite a proteção dos credores. A ESFIL avançou para a gestão controlada devido ao facto de “não estar em condições de cumprir as suas obrigações no âmbito do programa do papel comercial, nem as obrigações relacionadas com as suas dívidas”.

O Banco Espírito Santo (BES), tal como era conhecido, acabou no fim de semana depois de o Banco de Portugal (BdP) ter anunciado a sua separação num “banco bom”, denominado Novo Banco, e num “banco mau” (bad bank). O Novo Banco fica com os ativos bons que pertenciam ao BES, como depósitos e créditos de qualidade, e recebe uma capitalização de 4.900 milhões de euros, enquanto o bad bank ficará com os ativos tóxicos.

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