A greve dos enfermeiros do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto regista esta terça-feira uma adesão de 100% no internamento, segundo fonte sindical, refletindo o “descontentamento” gerado pela “grave carência” destes profissionais e consequente “sobrecarga” de horários.

“Esta greve é o reflexo do descontentamento dos enfermeiros – não só do IPO, porque esta situação vive-se nos hospitais da região do Porto e em todo o país – quanto à grave carência de enfermeiros existente nos serviços hospitalares”, afirmou a presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Fátima Monteiro, em declarações aos jornalistas durante uma concentração de profissionais junto ao IPO.

Segundo a dirigente do SEP, “a falta de profissionais é particularmente sentida nos internamentos dos serviços de medicina e de cirurgia”, em que se acumulam “horas e horas em débito aos enfermeiros, que trabalham 12 e 18 horas seguidas sem terem os descansos compensatórios, o que os leva à exaustão”.

 

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