O chefe de Estado da Venezuela, Nicolás Maduro, “abanou”, nesta quarta-feira, a sua equipa governativa com mudança de pastas, entre eles Rafael Ramírez, que será o novo ministro de Relações Exteriores, deixando a pasta de Petróleo e Minaria que dirigia desde 2002.

Rafael Ramírez, engenheiro de profissão, assumirá também a vice-presidência política do Gabinete Executivo e será substituído pelo geofísico Eulógio del Pino na presidência da empresa estatal Petróleos da Venezuela SA (Pdvsa).

Asdrúbal Chávez será o novo ministro de Petróleo e Minaria e Elías Jaua deixa o Ministério de Relações Exteriores para assumir a vice-presidência do governo para o desenvolvimento territorial e dirigir o Ministério das Comunas.

As mudanças abrangem ainda os Ministérios dos Transportes Marítimo e Aéreo, Comércio, Habitação, Habitat e Ecosocialismo que passarão a ser dirigidos, respetivamente, por Giuseppe Gioffreda, Isabel Delgado e Ricardo Molina.

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Giuseppe Gioffreda dirigirá também a Corporação Venezuelana de Comércio Externo.

Sem alterações fica, para já a pasta da Economia eque continuará a ser titulada por Marco Torres, ministro de Economia, Finanças e Banca Pública.

A remodelação implicou também a criação de dois novos organismos – a Autoridade Única Nacional de Trâmites e Licenças, que estará a cargo de Dante Rivas, e a vice-presidência de Segurança e Soberania Alimentar, que será dirigida por Yván Gil, que tem a seu cargo também o Banco Agrícola.

Nicolás Maduro justificou as mudanças como as “cinco revoluções dentro da revolução” – revolução económica e produtiva; a revolução do conhecimento e as ciências; a revolução de aprofundamento das missões (programas de assistência social) socialistas; a revolução das políticas de Estado e a revolução do socialismo territorial”.