Pedro Passos Coelho nega ter “dado qualquer tipo de indicação ou orientação, de forma direta, através do Banco de Portugal ou por outra via, sobre a composição da equipa dirigente do Grupo Espírito Santo [GES]”. Em nota enviada às redações, o gabinete do primeiro-ministro “nega categoricamente” informações avançadas esta quarta-feira pelo Público, que dá conta que Passos “deu indicação ao GES para afastar Ricardo Salgado em 2013”.

Segundo nota de S. Bento, “numa altura em que surgem na imprensa especulações sobre esta matéria, que carecem em absoluto de fundamento, o gabinete reafirma que o Primeiro-Ministro nunca interferiu na atividade do Grupo Espírito Santo”.

A notícia do Público conta que as idas do governador do Banco de Portugal a S. Bento para conversas mais frequentes com Passos sobre o GES começaram no final de 2013 e que nessa altura Carlos Costa sugeriu ao primeiro-ministro que Salgado deveria deixar as funções de liderança executiva do banco, “uma mensagem que foi enviada pelo chefe de Governo ao Conselho Superior do GES”.

Depois da nota de Passos, o Público reafirmou o conteúdo da notícia de que o primeiro-ministro enviou uma mensagem ao Conselho Superior do GES “através de um alto quadro do grupo familiar a propor a saída de Ricardo Salgado, tal como tinha sugerido o BdP. Informação que consta, aliás, de documentação”.

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