O líder da Coligação Nacional Síria, Hadi al-Bahra, reivindicou esta quinta-feira, perante as Nações Unidas, mais armamento e apoio aéreo para lutar contra o grupo Estado Islâmico (EI) e contra o regime sírio de Bashar al-Assad.

O dirigente da oposição dita moderada, que tinha pedido, na segunda-feira, à margem da Assembleia-geral da ONU em Nova Iorque, ataques “imediatos” na Síria contra os ultrarradicais do EI, congratulou-se pelo “mundo se ter juntado à batalha contra o terrorismo”.

Hadi al-Bahra falou na quarta-feira no âmbito de uma reunião ministerial na ONU de todos os países que apoiam os rebeldes não ‘jihadistas’ agrupados no seio da coligação nacional da oposição síria.

Bahra pediu “mais celeridade na assistência” militar aos rebeldes sírios e apelou ao apoio aéreo da comunidade internacional.

O Presidente norte-americano, Barack Obama prometeu a 10 de setembro um aumento da ajuda militar à oposição síria e o Congresso adotou oito dias mais tarde um plano que prevê o equipamento e treino dos rebeldes para que possam combater no terreno contra os ‘jihadistas’ do EI e contra as forças do Presidente sírio Bashar al-Assad.

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Em Nova Iorque, diplomatas norte-americanos asseguraram que o Pentágono trabalharia para fornecer estes equipamentos e treinos, nomeadamente graças à cooperação da Arábia Saudita, mas que isso poderá demorar dois meses.

Enquanto isso, os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram novos compromissos de ajuda militar não letal no valor de 115 milhões de dólares.

Do lado britânico estão previstos 75 milhões de dólares, enquanto os Estados Unidos deverão desbloquear 40 milhões de dólares, nomeadamente para equipamentos de comunicações e veículos.

“Temos estado ao vosso lado nos últimos anos. Sei que por vezes esperam que façamos mais, mas continuaremos a estar ao vosso lado enquanto Assad continuar no poder”, disse o secretário de Estado norte-americano.