A fórmula é simples e já não é nova: bom ou mau, giro ou feio, hot or not. É como um catálogo da vida real, onde passam no telemóvel fotografias das várias pessoas que estejam registadas na plataforma. Se o utilizador achar a fotografia atraente, faz ‘like’. E se, do outro lado, sem saber deste gesto, a outra pessoa também fizer ‘like’, está a correspondência estabelecida. Assim funciona o Tinder, a aplicações de encontros online mais utilizada dos últimos tempos. E assim querem ser todas as outras que entretanto surgiram em jeito de imitação.

A Luxy, no entanto, quer ser mais do que isso: uma nova aplicação de encontros que se intitula de “Tinder, sem pessoas pobres”. Ou seja, um portal de encontros que funciona no smartphone em tudo semelhante ao Tinder, mas destinado a um público mais restrito – milionários, celebridades, presidentes executivos de grandes empresas, etc. Muito mais restrito, na verdade.

tinder

O Tinder é a aplicação de encontros online mais utilizada

À Business Insider, o chefe executivo da Luxy, que não quis ser identificado, dada a natureza de confidencialidade da marca, explicou as razões da restrição da rede de contactos: “com o crescimento dos encontros digitais de alta velocidade, achámos que era altura de introduzir um filtro para aumentar as hipóteses de as correspondências serem do mesmo circulo”.

Mas como sabe a aplicação móvel que o utilizador é ou não de determinada classe social? Não, não é pedida qualquer declaração de rendimentos. Por agora, como explicou Darren Shuster, porta-voz da recém-formada empresa, à CNN, a Luxy aceita os utilizadores com base na sua aparência, perfil e escolhas de pares românticos.

“Se uma pessoa aparecer com um Volkswagen com 20 anos e pedir para se encontrar com o par num McDonalds das redondezas, de certeza que não vai durar muito tempo na Luxy”, explica Darren Shuster, que acrescenta que “os membros da plataforma conduzem os melhores carros, saem para os melhores hotéis, vivem nas melhores casas e vestem as melhores marcas”. Por isso não é preciso muito para diferenciar quais são os utilizadores que pertencem a esta plataforma de encontros, ou a outra mais “generalista”, diz.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR