As 268 entidades que passaram a integrar o Orçamento do Estado, e assim a contar para o défice e para a dívida, devido às novas regras estatísticas da União Europeia agravam as contas da despesa do Estado em 6,2 mil milhões de euros, sendo a maior parte respeitante a despesas com pessoas. De acordo com o relatório do Orçamento do Estado para 2015, a despesa efetiva das entidades que foram reclassificadas no final de setembro situa-se nos 6.159 milhões de euros.

Destes, a maior parte, mais de 2,5 mil milhões de euros, diz respeito a despesas com o pessoal destas entidades, especialmente das ligadas à área da saúde, caso dos Centros Hospitalares e das Unidades Locais de Saúde.

A segunda grande componente da despesa também diz respeito aos Centros Hospitalares e Unidades Locais de Saúde, a que se juntam os hospitais EPE. Mais de 2000 milhões de euros da despesa destas entidades diz respeito à aquisição de bens e serviços, como é o caso da aquisição de produtos químicos, farmacêuticos e material de consumo clínico.

A terceira grande parcela, já de dimensão bem mais reduzida – inferior a 500 milhões de euros – diz respeito a juros de empréstimos que são pagos pela holding que gere as participações do Estado, a Parpública, mas também da CP e da TAP.

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