Critérios históricos, artísticos ou de excelência pautam as escolhas da maioria dos fotógrafos. Nada disso importa para o historiador de fotografia Michel Frizot, que se dedicou a recolher imagens de anónimos e que inaugurou, na capital francesa, uma exposição com 170 fotografias onde o visitante é convidado a sonhar.

Não é uma exposição de fotografia comum. As 170 imagens foram sendo adquiridas ao longo dos anos a anónimos, a autores amadores ou esquecidos e até a jornais. As relações humanas, o enigma que estará latente na disposição dos elementos foi o principal critério de Michel Frizot, que em 1994 publicou o livro Nouvelle Histoire de la photographie.

As imagens, que podem ser vistas até 25 de janeiro de 2015 na Casa Europeia da Fotografia, em Paris, sob o título “Todas as fotografias são um enigma“, não estão organizadas nem por data, nem por autor e nem por tema. O visitante não se limita a ler uma legenda e a olhar condicionado para a tela à sua frente. Michel Frizot tem critérios únicos, por exemplo, interrogações sobre qual o objeto da fotografia. A cada imagem, um ou vários enigmas.

Veja alguns exemplos das imagens que os outros historiadores ignoraram e que Frizot reuniu durante 30 anos.

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