“Toda a equipa se vai manter em funções”, revelou esta terça-feira o presidente do conselho de administração do Hospital Garcia de Orta, Daniel Ferro, numa conferência de imprensa onde anunciou também as medidas adotadas para “melhorar as condições de trabalho dos profissionais e de segurança dos doentes”, na sequência do pedido de demissão dos sete chefes da equipa do serviço de urgência na segunda-feira.

Daniel Ferro anunciou um reforço de recursos humanos: “Teremos necessidade de três a quatro especialistas médicos e cinco a seis enfermeiros”. Segundo o presidente do conselho de administração do Garcia de Orta, o Hospital quer “melhorar a articulação com a rede de cuidados continuados e de segurança social de modo a reduzir os doentes com alta clínica a aguardar internamento ou vaga” nessa rede e irá aumentar em 16 o número de camas para internamento médico.

De acordo com a administração do Hospital, estas medidas deverão estar garantidas “daqui a uma, duas semanas”.

Os médicos que pediram a demissão na segunda-feira justificaram o pedido com a “degradação das condições de trabalho e também a excessiva lotação de doentes internados” no Garcia de Orta. Esta terça-feira, Daniel Ferro explicou aos jornalistas que nas últimas semanas o Hospital recebeu mais 100 doentes do que aqueles que a sua capacidade normal comporta.

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