O piloto jordano que foi queimado vivo por extremistas do Estado Islâmico (EI) terá sido sedado ao ponto de não perceber o que se estava a passar, diz o Daily Mail que cita o burnews.com. Militantes do EI dizem que drogaram a vítima para que não gritasse ao sentir as chamas consumirem-lhe o corpo.

Moaz al-Kasasbeh, segundo um repórter saudita, foi sedado antes de ser feito o vídeo que mostra a vítima a ser levada e trancada numa espécie de jaula para depois ser queimada viva. Testemunhas da execução dizem que os seus principais sentidos arderam rapidamente e que ele não terá sentido a “agonia do inferno”.

O piloto jordano foi capturado pelo EI em dezembro de 2014, depois de o avião que pilotava ter caído perto de Raqqa, capital do autoproclamado califado na Síria, durante um ataque. Uma investigação levada a cabo pelos EUA concluiu que o avião não foi abatido pelo grupo radical, como anunciou o EI na altura.

O vídeo de 22 minutos foi publicado na passada semana e mostra o piloto trancado numa jaula antes de vários membros do EI, de caras cobertas, lhe terem lançado combustível e ateado fogo. Acredita-se que o crime tenha ocorrido cerca de um mês antes da libertação do vídeo. A aparente resignação de Kasasbeh, admite-se agora, será devida ao seu estado alterado pelas drogas.

“É importante referir que Kasasbeh parece inconsciente e alheio ao que o espera e não, ao contrário do que alguns disseram, ele não estava cheio de medo”, dizem as testemunhas.

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