Durante o ano de 2014 saíram da Função Pública 18.474 trabalhadores, o que representa uma quebra de 2,7% em relação ao ano anterior, divulgou a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP). Segundo a Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), divulgada pela DGAEP, a 31 de dezembro de 2014, o emprego na administração pública situava-se em 655.620 postos de trabalho, o que significa uma quebra global de 2,7 % em termos homólogos e de 9,8 % face a 31 de dezembro de 2011 (menos 71 365 postos de trabalho).

A redução de funcionários públicos é quase totalmente explicada pela saída de funcionários da administração central, onde se registou uma saída de 12.506 funcionários (menos 2,5%), sendo que as restantes saídas se dividem pelas autarquias e regiões autónomas.

Esta redução líquida de funcionários na administração pública portuguesa resulta de 102.994 saídas, 61.218 das quais definitivamente, e de 84.515 entradas ao longo do ano. No total das saídas, 14.953 devem-se a situações de aposentação. No último trimestre do ano passado, em comparação com o final do trimestre anterior, “ainda como efeito do início do ano letivo 2014/2015, o emprego nas administrações públicas cresceu 8 708 postos de trabalho (1,3%)”.

Este aumento resultou da subida do número de trabalhadores da administração central, que registou um crescimento de 1,9% (mais 9.158 trabalhadores), com um peso de 75,8% no total do setor, por efeito sazonal de novas contratações nos estabelecimentos de educação e ensino básico e secundário e de ensino superior do Ministério da Educação e Ciência, durante o 4.º trimestre do ano. Com um peso na população total de 6,3%, o emprego nas administrações públicas (central e local) representava a 31 de dezembro do ano passado 12,6% da população ativa e 14,6% da população empregada.

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