Um voo da Turkish Airlines com destino a Lisboa foi obrigado a regressar a Istambul esta quarta-feira, ao fim de uma hora e meia de viagem. De acordo com a Bloomberg, que cita o jornal turco AHaber, o regresso ao aeroporto Ataturk deveu-se a uma ameaça de bomba.

Ainda que esta informação careça de confirmação oficial – a Turkish Airlines não se pronunciou, até ao momento, sobre o episódio – o ex-secretário de Estado do Ambiente José Eduardo Martins, que seguia no avião, confirmou ao Expresso a ameaça de bomba e descreveu como tudo aconteceu.

“Tínhamos descolado há cerca de uma hora quando avisaram que devido a um problema técnico teríamos de regressar a Istambul. Quando aterrámos disseram que, afinal, não se tratava de um problema técnico mas de uma ameaça de bomba”, contou o advogado ao mesmo jornal.

José Eduardo Martins explicou, ainda, que, depois da ameaça de bomba, o avião foi obrigado a inverter a rota a uma velocidade maior do que aquela que seguia rumo a Lisboa. O voo da companhia aérea turca descolou de Istambul às 12h07 locais (10h07 em Lisboa) e deveria ter chegado à capital portuguesa às 14h45.

É a terceira vez esta semana que um voo da Turkish Airlines sofre problemas. Na segunda-feira, um avião com destino a São Paulo, no Brasil, teve de aterrar em Casablanca, Marrocos, depois de ter sido encontrada a palavra “bomba” escrita num lavatório.

No domingo, um voo entre Istambul e Tóquio voltou ao aeroporto pouco depois de levantar voo, quando a mesma ameaça foi encontrada escrita nas paredes da casa de banho.

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