Há cerca de 50 anos que o espião britânico escapa à morte, mas, agora, a conversa é outra. James Bond teria morrido aos sete minutos do filme Skyfall, quando o agente secreto interpretado por Daniel Craig é alvejado por uma bala de urânio. Caso a personagem fosse real, ela não sobreviveria às feridas. Essa é uma das conclusões de um grupo de médicos que viram a 23º longa-metragem baseada no herói criado pelo escritor britânico Ian Fleming, e o qual insiste que Bond teria fortes probabilidades de morrer ou de sofrer ferimentos críticos no decorrer da história. Caso para dizer… ouch.

A bala de urânio empobrecido teria revirado os pulmões de Bond, segundo os peritos consultados pela revista Total Film e citados pelo The Telegraph, o que terminaria em morte certa. E mesmo que não houvesse, por milagre, feridas catastróficas, a natureza da munição aumentaria o risco de cancro. A isso soma-se a cena em que Bond faz uma cirurgia a si próprio para tentar remover a bala, uma situação onde corre o risco de perda de sangue e de consciência (com uma possível infeção à mistura), além de danos musculares.

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Mas o perigo também existe atrás das câmaras e no mundo real: Daniel Craig magoou-se no joelho durante as filmagens da aventura mais recente do espião britânico, Spectre. Nada de preocupante, até porque o ator (e ex-007) Roger Moore prontificou-se a substituir Craig, tal como se pode ler no seguinte tweet:

De regresso às cenas mortíferas do cinema, aos diferentes médicos foi pedido também que tivessem em conta outros filmes de ação, de maneira a determinar se as personagens masculinas — os habituais heróis do trama — seriam ou não capazes de sobreviver aos seus próprios filmes. Exemplo disso é o Die Hard – Assalto ao Arranha-Céus, protagonizado por Bruce Willis. Quando o polícia John McClane, a quem o ator norte-americano dá vida, é baleado no ombro, já no final da história, há uma perda de sangue demasiado grande, a qual se soma aos outros ferimentos da personagem. Não é difícil de adivinhar o resultado.

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Mas não são só os “tradicionais” títulos de acção ao jeito de Hollywood que apresentam contextos e situações irrealistas. Também o Sozinho em Casa entra na equação, com um enredo capaz de tirar a vida aos três protagonistas — Kevin McAllister (Macaulay Culkin) teria morrido no primeiro terço da película, quando cai de umas estantes, e a dupla Marv e Harry (Daniel Stern e Joe Pesci) não sobreviveria, muito provavelmente, senão algumas horas após o final do filme.

Já Tom Hanks, em O Náufrago, teria mais hipóteses de resistir numa ilha deserta por um período de quatro anos — embora tenha sido calculado que em 76% das situações idênticas, ele teria morrido no decorrer do acidente de aviação.