A Pharol SGPS, antiga PT SGPS, anunciou esta sexta-feira que vai propor um programa de compra de ações próprias da empresa à Assembleia Geral de Acionistas.
Numa informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol SGPS informou que a decisão foi tomada na quinta-feira, na reunião da sua Comissão Executiva.
A empresa não dá mais detalhes sobre como este processo irá decorrer nem a intenção com que é lançado. Mas o presidente da Pharol, Luís Palha da Silva, diz esta sexta-feira em entrevista ao Diário Económico que a gestão estava empenhada em “devolver aos nossos acionistas todos os excedentes de tesouraria que possa haver”.
A Pharol é uma empresa holding, ou seja, apenas um veículo onde está uma participação de 27% na brasileira Oi e os direitos sobre 897 milhões de euros aplicados em dívida da Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo que está em processo de insolvência.
Desde o início do ano, as ações caem mais de 65%, depois das fortes quedas registadas, também, em 2014, ano do colapso do GES e das ações da PT SGPS, que agora se chama Pharol.