Shuja Khanzada, ministro da província paquistanesa de Punjab e um dos principais rostos da luta contra o terrorismo no Paquistão, morreu este domingo em Shadi Khan, no Paquistão, vítima de um ataque suicida, avança a agência de notícias France Presse. Para além de Khanzada, outras 14 pessoas perderam a vida.

Khanzada estava a participar num evento num edifício no distrito de Attock quando um homem, disfarçado de visitante, se fez explodir, refere o Indian Express. Segundo Mohammad Asfaq, chefe das forças de socorro, o ataque foi levado a cabo por dois homens. “Havia dois homens-bomba, um do lado de fora e outro que entrou e ficou frente ao ministro”, acrescentou Mushtaq Sukhera, chefe da polícia local.

O ataque fez com que o teto do edifício ruísse, deixando várias pessoas presas sob os escombros. Uma equipa de apoio foi enviada para o local, mas a falta de equipamentos dificultou o processo de resgate, refere o New York Times. Para além das 14 vítimas mortais, pelo menos 23 pessoas ficaram feridas.

Shuja Khanzada, de 72 anos, era responsável por manter a ordem e a segurança na província de Punjab. Apesar de o atentado ainda não ter sido reivindicado, as autoridades paquistanesas acreditam que poderá ter sido motivado pela morte de Malik Ishaq em julho deste ano, um dos mais famosos sectários do Paquistão.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, já apresentou publicamente as condolências pela morte do ministro. “Expressamos as nossas condolências à família e amigos do senhor Khanzada e dos outros que perderam a vida no ataque, assim como ao governo provincial e federal”, declarou um porta-voz de Mogherini em comunicado, desejando ainda uma rápida recuperação aos feridos.

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