O brasileiro José Maria Marín, antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apresentou-se esta terça-feira num tribunal de Brooklyn, depois de ser acusado pelas autoridades norte-americanas no âmbito do escândalo de corrupção da FIFA.

José Maria Marín encontrava-se detido desde o final de maio, na sequência do processo de corrupção que abalou a FIFA pouco antes das eleições do organismo máximo do futebol mundial.

As autoridades suíças aceitaram extraditar o brasileiro para os Estados Unidos na quarta-feira passada. O pedido formal de extradição, transmitido à Suíça pela justiça norte-americana a 01 de julho, é fundamentado com um mandado de prisão emitido a 20 de maio pelo distrito de Nova Iorque.

O brasileiro, de 83 anos, faz parte do grupo dirigentes e ex-dirigentes da FIFA detidos em Zurique e suspeitos de terem aceitado luvas de mais de 100 milhões de dólares (mais de 90 milhões de euros).

Marín é suspeito de ter aceitado, juntamente com outros dirigentes, dinheiro para favorecer a atribuição dos direitos de ‘marketing’ das Taça América de 2015, 2016, 2019 e 2023, e da Taça do Brasil de 2013 e 2022.

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