O Presidente da República elogiou o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) pela sua excelência e capacidade de competitividade no mundo universitário, justificando a condecoração de Membro Honorário da Ordem da Instrução Pública.

No dia em que o ISCSP faz 110 anos, Cavaco Silva condecorou o estabelecimento de ensino de Lisboa, destacando a divisa que a instituição recebeu na altura da sua fundação, “Vontade de bem fazer”.

“É uma vontade permanente de fazer cada vez melhor, o que é da maior importância na vida universitária e na investigação. É preciso ser excelente e para ser excelente é preciso todos os dias afirmar a capacidade de ser competitivo no mundo universitário, nos tempos da globalização”, destacou o Presidente da República.

No seu discurso, Cavaco Silva felicitou todos os trabalhadores do estabelecimento de ensino e prestou homenagem a “todos os que ao longo dos anos contribuíram para a projeção do instituto no sistema universitário português”.

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“O instituto tem seguido esse rumo, o rumo de procurar permanentemente fazer cada vez melhor, no desenvolvimento das ciências sociais, no ensino, na investigação, nos serviços à comunidade”, apontou, sublinhando que se trata de um estabelecimento competitivo à escala mundial.

“E é por tudo isto que tomei a decisão de reconhecer publicamente os serviços prestados pelo instituto”, acrescentou.

Por seu lado, o presidente do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas destacou o significado especial que teve o recebimento da condecoração, já que é precisamente hoje que a instituição comemora 110 anos.

“A distinção reconhece o nosso contributo na prestação de altos serviços públicos à causa da educação e do ensino. Se esta condecoração nos enche de orgulho, também nos exige que continuemos a nossa missão com acrescida responsabilidade e um acrescido sentido de serviço público”, disse Manuel Meirinho.

Posteriormente, em declarações aos jornalistas, o responsável destacou o longo percurso que o ISCSP já fez, sendo “uma instituição que tem resistido à passagem de quatro regimes”, apontando que não são muitas as faculdades que têm este percursos histórico.

“Num contexto adverso, em que as universidades e as faculdades têm que lutar contra muitos constrangimentos, [a condecoração] é sempre um sinal de incentivo para que continuemos nestas adversidades, num mundo diferente, que é muito hoje caracterizado pela globalização, pela internacionalização e as instituições com este marco histórico ficam sempre orgulhosas de serem reconhecidas no seu trabalho”, sublinhou.