O padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), foi o vencedor do Prémio Especial Personalidade do Ano, da Cooperação e Solidariedade, da Cooperativa António Sérgio.

Criado em 2012 pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), o Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio, que será hoje entregue, destina-se a homenagear “pessoas singulares e coletivas que, em cada ano, mais se tenham distinguido em domínios relevantes para a economia social”.

Este ano é atribuído pela primeira vez o Prémio Especial Personalidade do Ano, que visa distinguir quem tenha promovido na área da economia social ações inovadoras e sustentáveis e a melhoria das relações do setor com o Estado, segundo a CASES.

O prémio, que é atribuído esta quarta-feira numa cerimónia no Teatro da Trindade, em Lisboa, distingue mais quatro categorias: Inovação e Sustentabilidade, Estudos e Investigação, Formação pós-graduada e Trabalhos Escolares, segundo informação da CASES.

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Na categoria “Inovação e Sustentabilidade”, a CASES vai distinguir a Coopérnico, uma cooperativa de desenvolvimento sustentável que defende um modelo energético renovável, justo e responsável que contribua para um futuro social, ambiental e energeticamente sustentável.

Foi também distinguido na categoria de “Formação Pós-Graduada” o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa pela Pós Graduação em Economia Social.

O estudo de Deolinda Meira e Maria Elisabete Ramos “Governação e regime económico das cooperativas – Estado da arte e linhas de reforma” foi o vencedor na categoria de “Estudo e Investigação”.

A Escola Profissional Mariana Seixas conquistou o prémio na categoria “Trabalhos Escolares” pelos “projetos empreendedores, inovadores, sustentáveis e com responsabilidade social” que desenvolveu.

A cerimónia de entrega de prémio conta com a presença do Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva.

António Sérgio, o homem que dá nome ao prémio, foi um pensador, pedagogo e político português que viveu entre 1883 e 1969. Foi ministro da Instrução Pública na Primeira República, viveu no exílio, em Paris, entre 1926 e 1933, tendo regressado a Portugal em 1933, altura em que se torna um dos principais defensores do movimento cooperativista e do socialismo democrático.