A crise nos preços do petróleo pode já ter começado a provocar consequências práticas nas economias internacionais. A primeira vítima pode chamar-se Azerbaijão.

O comércio do petróleo representa cerca de 37% do PIB do país situado no Cáucaso, entre a Europa de Leste e o Sudoeste Asiático e a sua venda 90% das exportações nacionais. Por isso, com o colapso na valorização da matéria-prima, elementos do Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram a Baku na última quinta-feira para confirmarem a real situação da economia do país, conta a CNN. E as notícias não são animadoras.

Àquele canal, um porta-voz do FMI explicou que “a equipa vai discutir áreas para a assistência técnica e avaliar possíveis necessidades de financiamento”.

Também fonte oficial do Azerbaijão revelou à CNN que o Governo está a pensar em requisitar um empréstimo de emergência que pode chegar aos 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros), com o objetivo de fazer frente aos prejuízos resultantes da crise do petróleo.

Apesar de tudo, pode ainda haver alternativas. E uma delas, segundo a mesma fonte, pode passar pelo fundo soberano do país onde ainda sobram 30 mil milhões de dólares (cerca de 27 mil milhões de euros).

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