As operações de demonstração de força contra o terrorismo em Lisboa e no Porto começaram há cerca de seis meses, depois dos atentados terroristas de Paris. Mas de acordo com o que o jornal i (edição em papel, ainda sem link) pode apurar, os agentes do Corpo de Intervenção (CI) queixam-se de “desgaste” e de estarem a fazer uma “patrulha do boneco”.

Os pontos nacionais considerados sensíveis, como aeroportos, portos e principais zonas das cidades têm estado acompanhados de elementos do CI que carregam entre 12 e 15 quilogramas de equipamentos que serão “desnecessários”, segundo avançaram os profissionais ao jornal.

Os agentes estão fardados com o equipamento antitraumático, passam várias horas em posições estáticas e estão presentes em serviços que “não se adequam” ao treino que tiveram. Os agentes têm sido chamados pata garantir a segurança em feiras, festivais, entre outros eventos. A frequência do treino tem ficado comprometida e os agentes queixam-se de que não têm folgado de forma regular.

Afirmando que “não podem ser chamados para ações de rotina” – a atuação dos elementos do CI está prevista em situações não programadas -, adiantam que a preparação tática deixou de existir . O presidente do Sindicato Unificado da Polícia, Peixoto Rodrigues, adianta que “é um sinal claro de que há falta de polícias”.

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