Os supermercados Continente regressaram ao primeiro lugar no estudo anual comparativo de preços da DECO, sendo os mais baratos em 16 dos 18 distritos do continente analisados.

“Desta vez, a grande novidade é o regresso do Continente ao primeiro lugar, após anos de ausência”, destaca a associação para a defesa dos direitos dos consumidores DECO, na edição de julho/agosto da revista Proteste, explicando que esta cadeia destrona a concorrência e se assume campeã dos preços em todos os distritos do território continental, exceto no Porto e Setúbal, onde os hipermercados Jumbo continuam a ser imbatíveis nos preços.

O mesmo acontece na Madeira, onde a cadeia Novo Super se destaca entre as demais, enquanto nos Açores se continua a assistir ao sucesso da insígnia Continente Modelo, embora acompanhada de muito perto pelas restantes rivais.

Para eleger as lojas mais baratas em cada região, a Deco usou dois cabazes, um com 92 produtos de marcas de fabricante e outro com alguns destes produtos substituídos pelas marcas mais baratas disponíveis em cada loja.

Da análise, a Deco concluiu que a competitividade do Continente e do Continente Modelo se acentuou este ano, empurrando para baixo todas as outras marcas do retalho, enquanto o Jumbo se manteve a uma distância média de 4% para os dois cabazes analisados e as restantes cadeias tiveram uma diferença de preços para os dois cabazes que ultrapassou sempre os 10 por cento.

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Nos produtos de mercearia e drogaria, Continente e Jumbo surgem lado a lado na liderança dos rankings de preços baixos, mantendo-se o Lidl a uma distância inferior a 10%, algo não conseguido pelo Minipreço, Intermarché Super e Pingo Doce.

Já nos frescos, nenhuma das marcas conseguiu bater a liderança do Continente e do Continente Modelo.

O estudo da Deco abordou ainda as compras online a sites como os do Jumbo, Continente, Intermarché, El Corte Inglés e Froiz, concluindo que o Jumbo se destaca como o mais barato e a loja online do Continente como a mais cara na análise.