Os portugueses no Rio 2016:

— O dia português no Rio de Janeiro iniciou-se com Vânia Neves e a prova de Águas Livres. Mas não se iniciou bem: a nadadora terminou apenas na 24.ª posição, tendo concluído os 10km em 2:01:39.

— No atletismo, Lorene Bazolo competiu nos 200m e conseguiu bater o anterior recorde pessoal: 23.01 no final. Um recorde que foi insuficiente para se apurar para as meias-finais.

— Quanto à canoagem, Francisca Laia ficou em 5.º lugar na meia-final de K1 200m e apurou-se para a final desta terça-feira, que decorrerá às 13h47. Por sua vez, Fernando Pimenta, o atual campeão da Europa de K1 1000m, foi segundo da meia-final (3:33.140) e discutirá amanhã as medalhas na final que está agendada para as 14h12.

— Quem também vai terça-feira lutar (ou melhor: saltar) pelas medalhas é Nelson Évora. No triplo salto, Évora conseguiu a sua melhor marca deste ano (16.99m) e garantiu, ao terceiro salto, o apuramento direto par a final que amanhã começa às 13h50. Conseguirá ele repetir a medalha de Pequim2008?

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

— Mas o décimo dia de Rio2016 foi também dia de vela. Jorge Lima e José Costa, em 49er, ascenderam ao 13º lugar da classificação. Amanhã conhecem-se os vencedores e o lugar final da dupla portuguesa.

— Vera Barbosa é a melhor entre portuguesas, sendo a atual recordista nacional dos 400 metros barreiras. Mas a atleta do Sporting, que terminou Londres2012 no 21.º lugar, não se conseguiu apurar esta madrugada para a meia-final da prova. Entre as melhores do mundo, no Rio de Janeiro, ficou em sexto lugar (57.28s) na quarta série da primeira eliminatória.

Outros destaques e mais medalhas:

— A polaca Anita Wlodarczyk estabeleceu, esta segunda-feira, um recorde mundial no lançamento do martelo: 82,29 metros. A marca de Wlodarczyk supera em mais de um metro o recorde anterior e garantiu-lhe a medalha de ouro na modalidade.

— Durante a cerimónia de entrega de medalhas dos saltos para a água, a chinesa He Zi, medalhista de prata, recebeu uma surpresa do seu namorado, Qin Kai, medalha de bronze em trampolim sincronizado de pares no Rio 2016: um pedido de casamento. “Ele disse-me muitas coisas no pódio, fez muitas promessas. Mas o que me tocou mais é que este é o homem em quem posso confiar para resto da minha vida”, disse He Zi no final. E sim, ela aceitou o pedido.

— Uma câmara que ficava suspensa em cabos de aço caiu, esta segunda-feira, no Parque Olímpico, e deixou duas mulheres com ferimentos ligeiros. O equipamento pertence à empresa Olympic Broadcasting Service (OBS), que faz parte do Comité Olímpico Internacional. A OBS ainda não se pronunciou sobre o incidente. As câmaras suspensas são responsáveis por fazer as imagens aéreas das arenas do Parque Olímpico.

— Na ginástica artística, o grego Eleftherios Petrounias ganhou a medalha de ouro nas argolas. Completaram o pódio Arthur Zanetti (Brasil) e Denis Ablyazin (Rússia). Já no salto, o norte-coreano Ri Se Gwang ganhou com 15.691 pontos. Denis Ablyazin (Rússia) voltou a subir ao pódio, desta vez para receber a prata, e Kenzo Shirai (Japão) ganhou o bronze.

— Enre mulheres, Simone Biles (14.733 pontos) ficou-se pelo bronze na prova de trave, depois de uma escorregadela. Sanne Wevers fez 15.466 pontos e conseguiu a medalha de ouro para a Holanda. A americana Laurie Hernandez conquistou a prata com 15.333 pontos. O Hugo Tavares da Silva, enviado especial do Observador ao Rio2016, esteve lá e conta-nos assim o que viu: “Aaaaaaaaaaaaaaaaaaah”, diria pouco depois o público a uma só voz, abafando todos os outros sons e ruídos. Simone Biles quase caiu da trave, depois de um mortal frontal — a partir daqui só se iam ouvindo as palmas da treinadora. Aquilo terá pesado na cabeça da jovem norte-americana, pois aqui e ali notou-se menos solidez.” Contas feitas, Biles ganhou três medalhas de ouro e uma de bronze. E amanhã há mais…

— O Comité Olímpico Egípcio criticou duramente o judoca do país que recusou apertar a mão a um adversário israelita. Islam El Shehaby recusou cumprimentar Or Sasson no final do combate entre ambos. A Comissão de Disciplina do Comité fala agora numa “reprimenda severa”.