“As autoridades detiveram 17 suspeitos, dois deles foram libertados”, disse o coronel Burin Tongprapai, representante da junta militar no poder. O responsável não precisou o número de dias que os suspeitos ficaram detidos, num país onde o exército pode fazer detenções com uma duração de até sete dias.

O coronel Burin disse que as autoridades tinham o objetivo de deter novamente os dois suspeitos libertados anteriormente e que todo o grupo devia ser acusado na sexta-feira.

Pelo menos 11 bombas explodiram em cinco locais de províncias do sul da Tailândia na quinta e sexta-feira da semana passada, incluindo em estâncias turísticas, segundo a polícia.

Ninguém reivindicou a responsabilidade dos atentados à bomba, que provocaram a morte de quatro pessoas e mais de 30 feridos. Entre os feridos há pessoas de diversas nacionalidades e países, como a Austrália e o Reino Unido.

O governo e a polícia da Tailândia descartaram a hipótese de terrorismo internacional, afirmando que os autores eram “sabotadores locais”.

Os atentados e ataques na Tailândia são habituais no sul do país, devido a um conflito separatista que já matou mais de 6.500 pessoas desde 2004. A Tailândia é atualmente governada por uma junta militar que tomou o poder em 2014, num golpe de Estado.

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