O Partido da Renovação Social (PRS), negou esta terça-feira ter chegado a acordo para indicar Augusto Olivais para primeiro-ministro.
No documento, o PRS esclarece que em “nenhum momento” concordou com as demais forças vivas da Guiné-Bissau, durante a mediação promovida pelo Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, para a escolha de Augusto Olivais para primeiro-ministro.
O chefe do Estado da Guiné-Conacri, mandatado pela Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), juntou os partidos políticos e a sociedade civil guineense, na semana passada, em busca de consensos sobre o próximo líder do governo e a composição da sua equipa.
Em conferência de imprensa, na segunda-feira, o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, indicou ter sido alcançado um acordo em Conacri para a indigitação de Olivais – dirigente do PAIGC – para chefe do novo Governo.
“Esclareça-se que durante as consultas bilaterais promovidas pelo mediador, em nenhum momento o PRS terá sido confrontado com o nome de Augusto Olivais como tendo sido escolhido pelas partes e muito menos de que este nome terá reunido algum consenso”, lê-se no comunicado.
Para o PRS “é no mínimo estranha” a forma como o PAIGC tem vindo a veicular o nome de Augusto Olivais, uma vez que o mesmo partido terá apresentado vários nomes para liderar o Governo, sem que os mesmos tenham merecido o consenso, diz ainda o comunicado.
No entender dos “renovadores” o acordo de Conacri têm sido “objeto de deturpações e interpretações abusivas” pelo que o partido teve a necessidade de prestar um esclarecimento público por ser parte do mesmo.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apresentou ao mediador da CEDEAO, três nomes (Umaro Cissoko Embalo, João Aladje Fadiá e Augusto Olivais) para do grupo ser escolhida a figura para liderar o novo Governo.
José Mário Vaz disse, na segunda-feira, que brevemente irá anunciar o nome do primeiro-ministro e garantiu terá que será uma figura da sua confiança.