Dois trabalhadores da construção civil morreram em La Trinidad, localidade da província montanhosa de Benguet, nas Filipinas, ao ficarem soterrados num deslizamento de terras, enquanto outras duas pessoas morreram afogadas na província de Ifugao, segundo o diário Inquirer.

O tufão, designado Haima, perdeu força após tocar terra, esta quarta-feira à noite, nas províncias de Isabella e Cagayan, situadas no litoral oriental do norte da ilha de Luzón, onde foi decretado o nível de alerta máximo na quarta-feira.

O Haima atingiu as Filipinas com ventos de 185 quilómetros por hora e rajadas de 230 quilómetros no norte de Luzón.

Às 12h (5h em Lisboa), a agência meteorológica filipina Pagasa situou o “olho” do tufão fora de território filipino, a 160 quilómetros de Laoag, na costa oeste do norte de Luzón, prevendo que, durante a tarde, abandone a zona de influência filipina à medida que avança em direção à China.

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Aproximadamente 6000 pessoas foram retiradas em Isabella, onde o vento e as intensas chuvas causaram o corte de energia elétrica e a queda de árvores, deixando isoladas dezenas de aldeias devido à subida do nível da água, segundo a televisão GMA.

Também houve “apagões” e evacuações em Batanes, Baguio e Ilocos Sur.

O Haima passou pela zona das Filipinas que, no passado fim de semana, foi afetada pela passagem do tufão Sarika, que fez pelo menos dois mortos.

Entre 15 e 20 tufões afetam anualmente as Filipinas durante a época das chuvas que começa, normalmente, em junho e termina em novembro.

Em novembro de 2013, o tufão Haiyan, um dos mais potentes da história a tocar terra, causou 6300 mortos, mais de 1000 desaparecidos e 14 milhões de afetados na região central das Filipinas.