Os Estados Unidos da América estão em estado de alerta. As agências federais norte-americanas emitiram um alerta para possíveis atentados terroristas da Al-Qaeda na segunda-feira, véspera das eleições presidenciais, avança a CBS News. De acordo com o canal de televisão, as autoridades acreditam que os alvos são os estados de Nova Iorque, Texas e Virgínia.

A Autoridade Portuária de Nova Iorque e Nova Jérsia, que gere os aeroportos, túneis e pontes da região, e a polícia nova-iorquina confirmaram à Reuters ter recebido informação relativa a um possível ataque, sem porém especificarem o teor do aviso. “Vamos continuar com os mesmos níveis elevados de patrulhamento que temos mantido nas nossas instalações”, disse à agência de notícias Steve Coleman, porta-voz da Autoridade Portuária.

A ameaça está a ser encarada com seriedade, apesar de as informações recolhidas estarem ainda a ser analisadas e a sua credibilidade ainda por confirmar. Foi por esse motivo que algumas agências decidiram alertar as autoridades locais e estatais. De acordo com a Reuters, que cita uma fonte oficial em Washington, a ameaça é relativamente baixa.

À CBS News, fonte oficial do FBI afirmou que as agências de segurança e de contraterrorismo se mantêm “vigilantes e bem posicionados para defender os Estados Unidos de ataques”. “O FBI, que trabalha em conjunto com as autoridades federais, estatais e locais, avalia e partilha informação diária e irá continuar a trabalhar com as forças de segurança e com os serviços de inteligência para identificar e romper com qualquer possível ameaça à segurança pública”, acrescentou a mesma fonte.

A Al-Qaeda foi fundada no final dos anos 80 por Osama Bin Landen, Abdullah Azzam e outros voluntários que lutaram contra a invasão do Afeganistão pelas forças soviéticas na década de 1980. Desde a morte de Bin Laden, em 2011, que o grupo terrorista tem vindo a perder força à medida que o autodenominado Estado Islâmico conquista terreno em países como o Iraque e a Síria. Desde 2011, o grupo é liderado pelo egípcio Ayman al-Zawahiri.

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