O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, reiterou esta segunda-feira que o município de Sintra vai ser dotado de um “polo hospitalar acoplado” ao hospital Amadora/Sintra.

Não temos confusão nenhuma. O que o presidente da Câmara Municipal de Sintra disse foi o que eu disse: é que Sintra vai ter um polo hospitalar acoplado ao hospital de Sintra”, afirmou o governante no final da cerimónia de entrega de 20 novas viaturas médicas de emergência e reanimação do INEM a vários hospitais, que decorreu esta segunda-feira à tarde no Hospital de Cascais.

Adalberto Campos Fernandes falava na presença do presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), que defendeu que este pólo “é um hospital, não é um hospital tradicional, nem tinha lógica, porque já há o Amadora-Sintra e o de Cascais vai ser Cascais-Sintra”.

Segundo o autarca, o novo pólo será multidisciplinar e terá cuidados continuados de convalescença, serviço ambulatório, consultas, urgências e cirurgia ambulatória, entre outros.

Afirmando que o internamento “nunca esteve previsto”, Basílio Horta adiantou que o polo terá 60 camas para cuidados continuados de convalescença e que custará 30 milhões de euros, dos quais seis milhões serão investidos pela autarquia e o restante será do Orçamento do Estado em 2018.

As obras estão previstas arrancar no final de 2017 e deverão estar concluídas em 2018.

Quanto à entrega das 20 novas viaturas, que vão substituir outras tantas que estão obsoletas, é, segundo o ministro, o início do processo de renovação das viaturas do INEM.

Há mais de oito anos que não eram substituídas, muitas estão obsoletas e só o profissionalismo e a dedicação dos profissionais do INEM é que têm permitido que o socorro se tenha efetuado”, afirmou.

Adalberto Campos Fernandes anunciou ainda que, no próximo ano, espera aumentar o número de viaturas médicas de emergência e reanimação que serão substituídas.

Aos jornalistas, o presidente do INEM indicou que as 20 viaturas que esta segunda-feira foram entregues representam um investimento de mais de um milhão de euros e assegurou que nenhuma ficará parada por falta de meios humanos.

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