O juiz espanhol Arturo Zamarriego pediu assistência judicial às autoridades alemãs para que o Der Spiegel, jornal alemão, e os membros do consórcio EIC (European Investigative Collaborations), sejam proibidos de divulgar informações a respeito dos clientes da empresa Senn Ferrero — entre os quais Cristiano Ronaldo, José Mourinho e Jorge Mendes — no âmbito da investigação “Football Leaks”, avança o El Mundo.

Para isso, Zamarriego cita o artigo 6.1 da Convenção de maio de 2000, relativa ao auxílio judicial mútuo, em matéria penal, dos Estados-membros da União Europeia. Contudo, os meios de comunicação ainda não receberam quaisquer instruções judiciais neste sentido.

Mas o Der Spiegel já sabia do pedido do juiz, através de uma carta enviada pela advogada Silvia Zamorano. A carta dizia que o jornal não podia publicar informações em relação a qualquer cliente da empresa Senn Ferrero, alegando que os dados eram obtidos ilegalmente.

Já os membros do consórcio afirmam que tal posição representa um ataque sem precedentes à liberdade de expressão na Europa. “É uma ordem que questiona a independência do sistema judicial espanhol” disse uma fonte do consórcio, segundo o jornal El Mundo.

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