Em entrevista ao Observador emitida em direto — no site do Observador e no Facebook — a partir da Casa de Serralves, no Porto, esta quinta-feira de manhã, Manuel Pizarro tentou fazer a quadratura do círculo: durante cerca de uma hora, o socialista reclamou os louros da vereação do PS nos últimos quatro anos na cidade e, ao mesmo tempo, apontou baterias a Rui Moreira, o atual presidente da Câmara do Porto, com quem esteve alinhado durante a maior parte do mandato.

A “lealdade” e “amizade” que o prendem ao autarca não lhe permitem fazer uma campanha de “casos”. Mas Pizarro lá vai deixando críticas. Diz, por exemplo, que Moreira permitiu que o movimento independente que o conduziu à eleição em 2013 fosse aprisionado por “características partidárias”. E que foi surpreendido pela postura do autarca quando, em entrevista à SIC, no início de maio, o presidente da Câmara do Porto recusou o apoio do PS à sua candidatura.

Na entrevista, que o Observador aqui condensa em 27 tweets, publicados durante a entrevista ao socialista, Pizarro defende que a câmara deve tomar uma posição clara na polémica “Selminho”, que opõe elementos da família de Rui Moreira à própria autarquia: a câmara deve exigir em tribunal a devolução dos terrenos que pertecem a uma empresa da família Moreira.

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