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O pequeno Gustavo e os outros pais e filhos que perderam a vida. As vítimas da tragédia do Monte

Este artigo tem mais de 5 anos

Duas famílias -- a Camacho e a Silva -- perderam mais do que um membro. A vítima mortal mais nova é uma criança de 15 meses que tinha sobrevivido a um nascimento prematuro. O pai também morreu.

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AFP/Getty Images

AFP/Getty Images

Estariam centenas de pessoas no Largo da Fonte, no centro da freguesia do Monte, quando o carvalho caiu, ao início da tarde desta terça-feira. A árvore matou 13 pessoas — oito do sexo feminino e cinco do sexo masculino. Dez pessoas tiveram morte imediata no local. Outras três — uma criança de um ano e dois adultos — ainda chegaram a ser transportadas para o Hospital Dr. Nélio de Mendonça, no Funchal, mas chegaram já sem vida. À exceção da criança de um ano, as restantes vítimas mortais tinham idades entre os 28 e os 59 anos.

A dúvida da existência de estrangeiros entre os mortos foi uma das polémicas que marcaram o dia de ontem — para além da incerteza inicial do tipo de árvore e, depois, se estaria ou não sinalizada como “em perigo”. Sabe-se agora que há duas estrangeiras entre as vítimas mortais. As restantes são portugueses, naturais da Madeira.

As vítimas mortais foram todas identificadas no dia que se seguiu a tragédia. Eis o que se sabe sobre dez das vítimas (em atualização).

Família Camacho

Fonte: Facebook (conteúdo público à data desta publicação)

Gustavo Camacho tinha apenas 15 meses de idade. Nasceu prematuro aos seis meses de gestação. O bebé era filho de Diogo Camacho, outra das vítimas mortais, e Joana Camacho, que ficou gravemente ferida e foi submetida a uma cirurgia. O pequeno Gustavo chegou a ser transportado para o Hospital Dr. Nélio de Mendonça, mas chegou já sem vida.

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O pai do bebé, Diogo Camacho, era mecânico e “uma pessoa espetacular, amigo de toda a gente”. Quem o diz é Filipe Silva, um amigo de longa data e mentor da MotorLobos Competições, uma equipa especializada no desporto motorizado, do qual Diogo fazia parte. Era colaborador da equipa de rali da MotorLobos, desde o Rali Vinho Madeira 2017, mas já estava ligado à competição desde os 15 anos. Foi também há 15 anos que Filipe conheceu Diogo, quando começaram a trabalhar juntos. Recorda-o “sempre a rir e a ajudar toda a gente”.

A MotorLobos partilhou, na sua página do Facebook, várias fotografias de Diogo enquanto membro da equipa. “Fica para sempre na nossa memória a sua camaradagem, dedicação pelos automóveis e acima de tudo o seu sorriso contagiante”, pode ler-se na publicação.

A família Camacho estaria no Largo da Fonte a agradecer o facto de o filho, Gustavo, ter sobrevivido quando nasceu prematuro, relata o Correio da Manhã.

Família Silva

Fonte: Facebook (conteúdo público à data desta publicação)

A família Silva também perdeu dois membros: Silvano Silva e a mãe, Alice Silva. Silvano deixa dois filhos, netos de Alice. Um deles, Sérgio, tem pouco mais de 20 anos.

Elda Santos

Fonte: Facebook (conteúdo público à data desta publicação)

Natural do Funchal, Elda Santos deixa três filhos.

Carlos Alberto Baptista Fernandes

Deixa a mulher, Rosa Fernandes.

Ana Maria Freitas

Ana Freitas morreu no dia em que fez 63 anos. Ana estaria a colocar uma vela por alma do marido que morreu no ano passado, conta o Correio da Manhã.

Ilda Abreu

Fonte: Facebook (conteúdo público à data desta publicação)

Ilda Abreu trabalhava num café próximo do Largo da Fonte, onde aconteceu a tragédia, noticia o Correio da Manhã. Deixou uma filha.

As vítimas estrangeiras

A vítima de nacionalidade francesa tinha 42 anos e morreu no local. De 31 anos, vítima de nacionalidade húngara morreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

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